Croácia 2016 (Ogulim - Zagreb - Liublian - Cerklje)



Dia 14

Ogulim - Zagreb


Depois da aventura da noite anterior, a manhã em Ogulim estava carregada de nuvens, adivinhava-se uma viagem de chuva até Zagreb. Saímos de Ogulim e rumámos até à capital da Croácia, o céu estava carregado e a nossa direção era onde estava mais negro, não tardou em que um dilúvio caísse sobre nós, os carros começaram abrandar imenso, alguns chegavam a parar na berma tal era a dificuldade em circularem, o transito ficou caótico e em pouco tempo ficámos completamente encharcados até aos ossos. A chuva era muita e parecia um autentico despejar de baldes de água sobre nós, vindo dos céus da Croácia. Foram kms que a única preocupação que eu tinha era manter a mota na estrada e rezar para que a chuva parasse. E passado uns kms lá acalmou e com a deslocação do ar chegámos a Zagreb já menos encharcados.
Fomos diretos ao apartamento perto do centro da cidade, no prédio onde ainda existem marcas de uma guerra recente.



Zagreb é a capital e maior cidade da Croácia. Localizada entre a margem do rio Sava e a encosta do monte Medvednica, situa-se 120 metros acima do nível do mar. Uma encruzilhada entre a Europa Central e o Mar Adriático, Zagreb concentra indústria, instituições científicas, órgãos administrativos nacionais e ministérios. Embora a presença humana já existisse na região desde o Neolítico, o nome Zagreb foi registrado pela primeira vez no século XI (1094). Naquele ano, o rei húngaro Ladislau I fundou uma diocese no monte Kaptol. Uma comunidade secular independente formando-se num monte vizinho, chamado Gradec. Ambas as localidades sofreram com a invasão mongol de 1242 quando os mongóis se retiraram, o rei Bela IV  proclamou Gradec uma cidade real autónoma, de modo a atrair artesãos estrangeiros. Durante os séculos XIV e XV, as duas comunidades competiram económica e politicamente. Finalmente, no século XVII, os dois montes medievais, Gradec e Kaptol, fundiram-se numa só comunidade, Zagreb. Hoje formam o centro cultural da cidade moderna. A diocese católica de Kaptol tornou-se a de Zagreb.Durante a época austro-húngara, a cidade era chamada pelo nome alemão, Agram. Aos poucos, a cidade cresceu e incorporou comunidades ao redor.




Zagreb é a capital e maior cidade da Croácia. Localizada entre a margem do rio Sava e a encosta do monte Medvednica, situa-se 120 metros acima do nível do mar. Uma encruzilhada entre a Europa Central e o Mar Adriático, Zagreb concentra indústria, instituições científicas, órgãos administrativos nacionais e ministérios. Embora a presença humana já existisse na região desde o Neolítico, o nome Zagreb foi registrado pela primeira vez no século XI (1094). Naquele ano, o rei húngaro Ladislau I fundou uma diocese no monte Kaptol. Uma comunidade secular independente formando-se num monte vizinho, chamado Gradec. Ambas as localidades sofreram com a invasão mongol de 1242 quando os mongóis se retiraram, o rei Bela IV  proclamou Gradec uma cidade real autónoma, de modo a atrair artesãos estrangeiros. Durante os séculos XIV e XV, as duas comunidades competiram económica e politicamente. Finalmente, no século XVII, os dois montes medievais, Gradec e Kaptol, fundiram-se numa só comunidade, Zagreb. Hoje formam o centro cultural da cidade moderna. A diocese católica de Kaptol tornou-se a de Zagreb.Durante a época austro-húngara, a cidade era chamada pelo nome alemão, Agram. Aos poucos, a cidade cresceu e incorporou comunidades ao redor.




Na cidade visitámos a catedral, dedicada à Assunção da Virgem e a Santo Estevão e São Ladislau e, na sua origem é do estilo gótico.
mas por duas vezes na sua história foi incendiada (no séc. XIII e no séc. XIV) e, mais tarde, quase totalmente destruída por um terramoto. Assim hoje a catedral que vemos é uma mistura do estilo original, gótico, e o estilo posterior que a trouxe à vida, neogótico, muitos séculos depois já no séc. XIX. Em 1094, o rei Ladislao fundou a arquidiocese de Zagreb e logo mandou construir uma pequena igreja românica de navio simples para ser estendida mais tarde. Durante a invasão áspera de 1242, foi incendiada. Não foi até o século XIII que o bispo Timóteo construiu a nave , com duas capelas contíguas e a sacristia. A construção e decoração da Catedral foi continuada pelo Bispo Esteban III (Kanižaj) na segunda metade do século XIV, que completou a construção com os mais recentes estilos e terminou a nave central e as primeiras capelas góticas ao norte e ao sul. Mais uma vez, o fogo queimou quase completamente no final do mesmo século. No início do século XV, o bispo Eberhard nomeou alguns dos mais importantes mestres-artesãos europeus para renovar a igreja no último estilo gótico. Mas, entretanto, sofreu um ataque pelo conde Celjski que a destruiu novamente. Além disso, Nikola Thurn, o comandante das tropas auxiliares espanholas, destruiu as duas torres de sino em 1529. Em meados do século XVI, a catedral foi reconstruída em estilo gótico, com a decoração encomendada pelo bispo Osvald Thuz. Durante o próximo século, uma torre gigante de cinco lados com elementos renascentistas , uma torre de vigia e um edifício de defesa que substituíam torres de sino pequenas anteriores foram erguidas perto da catedral . O campanário representou o símbolo da cidade até o terremoto de 1880 e pode ser encontrado em todos os desenhos e as primeiras fotografias feitas de Zagreb. Infelizmente, a 9 de Novembro de 1880, Zagreb foi atingido por um terremoto que causou graves danos à catedral. Todas as suas peças mal construídas, que devem ter sido submetidas à renovação, foram destruídas. No entanto, Bollé apresentou seu plano para a reconstrução da catedral em 1884. A renovação envolveu mais de cento e cinquenta pessoas, incluindo carpinteiros, pedreiros, pedreiras, escultores, ferreiros e trabalhadores em geral. Ironicamente, os efeitos do terremoto ajudaram a tornar o interior um todo integrado, e o inventário da igreja foi mantido ao mínimo com o mobiliário mais funcional. Em março de 1902, os andaimes de madeira foram removidos da Catedral, revelando o tamanho impressionante da igreja e sua beleza. Este esplendor foi reforçado pelo toque dos sinos das duas torres da catedral, um som que podia ser sentido em toda a cidade. 

                                               






Em baixo o tumulo do beato Alojzije Stepinac
Alojzije Viktor Stepinac  foi um cardeal e arcebispo católico croata ,beatificado em 1998 pelo Papa João Paulo II. Arcebispo de Zagreb de 1937 a 1960 e cardeal, entre os mais jovens, sua figura é controversa. Por um lado, é acusado de ter um acordo com o regime de Ustasha de Ante Pavelić , por outro é considerado um mártir perseguido pelo regime comunista jugoslavo



A imagem em baixo mostra a diferença de uma das pontas da torre antes e depois do restauro.



Em frente à Catedral há uma imagem de Maria em dourado com dois anjos na base também em dourado, esta imagem é muito conhecida de Zagreb.


Mais acima vimos a igreja de São Marcos com os símbolos da Croácia e de Zagreb gravados no seu telhado, uma igreja do século XIII. Os brasões no telhado da Igreja são respectivamente o da Croácia (à esquerda) e o de Zagreb (à direita) e foram feitos no século XIX. O brasão da Croácia é composto por três partes que simbolizam as 3 províncias históricas: Croácia (topo esquerda), Dalmácia (topo direita) e Slavónia (área inferior). Esta colorida Igreja de São Marcos é um dos edifícios mais antigos de Zagreb e um dos seus símbolos. É mencionada pela primeira vez na lista das igrejas paroquiais no Estatuto do Kaptol de 1334. Foi construída no século XIII, inicialmente no estilo românico, da qual, apenas uma janela na parede sul e a fundação torre sineira se encontram preservadas. Os arcos góticos e o santuário foram construídos na segunda metade do século XIV, altura em que a igreja adquiriu a sua parte mais valiosa, o luxuoso portal sul gótico. Em termos das figuras que ele contém, é dos portais góticos mais bonito, na Croácia. Foi feito na oficina Parler, uma das mais famosas oficinas de escultura medieval. A parede noroeste contém o brasão mais antigo de Zagreb, que data de 1499. A igreja foi totalmente reconstruída na segunda metade do século XIX, baseada nos projetos dos arquitetos vienenses Friedrich Schmidt e Bolle Hermann. Submeteu-se a outra reconstrução na primeira metade do século XX. Naquele tempo, o renomado pintor Jozo Kljakovic (1888 - 1969) pintou as paredes, enquanto que o altar foi decorado com obras de famoso escultor Ivan Mestrovic.




Não podemos entrar na igreja de São Marcos porque estava a realizar-se uma cerimónia e não foi permitida a entrada. Antes de chegarmos à igreja de São Marcos, subimos também à Torre Lotrščak que servia de vigia às cheias e aos ataques à cidade e de onde se tem umas vistas espetaculares.






Na parte alta da cidade visitámos ainda a igreja de santa Catarina, é uma igreja do estilo barroca, foi construída pelos jesuítas na primeira metade do século XVII entre mil seiscentos e vinte e mil seiscento e trinta e dois. Com um único piso, seis capelas laterais e um santuário com um Ilusionista legal (tem um altar baixo contra composição ilusionista representando Santa Catalina e filósofos da Alexandria, pintado pelo esloveno Andrej Kristov Jelovsek) pertence à Jesuítas tais igrejas construídas seguindo o exemplo de Il Gesù, em Roma. Nas capelas há cinco altares barrocos, na segunda metade do século XVII e uma de mármore, mil setecentos e vinte e nove. A fachada da igreja foi reconstruída após o terramoto.




A descermos da zona alta da cidade ainda passámos pelo Túnel de Grič.  O túnel de Grič  é um túnel de pedestre localizado no centro da cidade de Zagreb , na Croácia , no bairro histórico deGrič, que deu o nome do túnel. O túnel consiste num corredor central, que é conectado por duas passagens para Mesnička Street, a oeste e Stjepan Radić Street, a leste, e quatro passagens que se estendem para o sul. Foi construído durante a Segunda Guerra Mundial pelo governo de Ustaše para servir tanto como um abrigo de bomba, após a guerra, rapidamente caiu em desuso. O túnel viu um uso renovado apenas na década de90, hospedando um dos primeiros delírios na Croácia e funcionando como um abrigo durante a Guerra da Independência da Croácia . Em 2016, o túnel foi remodelado e aberto ao público, servindo como atração turística e hospedando eventos culturais. As expansões planejadas incluem um museu e um elevador. 








Continuamos a descer e fomos passar na porta Kamenita Vrata ou As portas de pedra são um dos melhores monumentos preservados de Zagreb antigo. É um edifício em forma de torre retangular com uma passagem. Eles fazem parte do sistema de defesa de Zagreb e são os únicos que ainda existem hoje. Eles foram construídos no século XII, receberam sua forma atual em 1760 . Na passagem da porta há uma capela com a imagem da Mãe de Deus do Portão da Pedra, o patrono da cidade, de acordo com a imagem que não era perturbada sobreviveu a um grande incêndio em 1731. Ao lado da cerca barroca do altar do século XVIII, uma loja medieval típica foi preservada.


As meninas queriam deixar de andar de mota e passar andar num luxuoso e requintado Mercedes !


Como andar a pé faz sede tivemos que parar numa bela esplanada para beber uma fresquinha, comer uns amendoins e brindar à amizade.





À noite fizemos um passeio por algumas zonas que já tínhamos visitado durante o dia, é bastante agradável a noite em Zagreb onde a chuva voltou mas de uma forma mais suave.

Amanhã deixamos Zagreb e a Croácia e entramos na Eslovénia. 



Dia 15


Zagreb - Liubliana - Adergas


Era o dia da despedida da Croácia, o país onde estivemos mais dias nesta viagem.
Saída cedo como de costume, Zagreb já ficara para trás e a fronteira com a Eslovénia era já ali. Algum controle à passagem da fronteira mas um passaporte português ainda vale qualquer coisa no estrangeiro. Ahahahah 



Seguimos diretos para Ljubljana, capital da Eslovénia. Incrustada no meio de uma cadeia de belas montanhas, a capital da Eslovénia parece ter saído de um conto de fadas. Com prédios históricos perfeitamente preservados e lindas ruas decoradas com flores, Liubliana fascina a cada passo. Por vezes parece que estamos numa pequena cidade da Suíça. Com uma população de apenas 250.000 pessoas, Liubliana detém aquele charme que é exclusivo de pequenas cidades. Cercada de belas montanhas e muito verde, a capital eslovena consegue juntar o que há de mais belo na natureza com uma arquitetura simples e colorida, oferecendo ao mesmo tempo a sofisticação e a segurança de uma capital europeia. 




Assim que chegámos, parámos numa praça em que havia um mercado em que a fruta estava tão bem arrumada que parecia uma exposição de cores e cheiros.
Liubliana tem um grande número de museus e teatros, maior até mesmo que a média europeia. O ponto central da cidade é a área ao redor da praça Preseren, onde se pode ver a bela Igreja Fransciscana e vários outros prédios, além da Tromostovje, Ponte Tripla, feita com as pedras de uma ponte antiga da cidade, do ano de 1842. A Ponte Tripla é ainda mais bela à noite e oferece aos visitantes uma ótima porta de entrada para a Cidade Velha. 

Ao olhar para cima, de qualquer ponto, não há como não perceber a enorme estrutura que fica no topo da colina no centro de Liubliana, o castelo. O lugar onde hoje se encontra o castelo é ocupado desde o tempo em que os romanos passaram pela cidade, e acredita-se que a estrutura exista desde o século IX. Do castelo tem se uma vista de toda a cidade, é impressionante o estado de conservação em que está.  


Atenção, não estávamos todos ao telefone mas sim a ouvir as explicações do audio guia. 


Dentro do castelo há uma escada em caracol engraçada e que nunca tinha visto nenhuma igual, quem sobe nunca se encontra com quem está a descer, ela está desenhada de uma maneira que parece ser só uma escada mas na realidade são duas. Muito curioso. 



Descemos novamente ao centro da cidade e fomos visitar a Catedral dedicada a São Nicolau, inicialmente o seu estilo era gótico mas posteriormente durante o século XVIII foi transformado em estilo barroco. É um marco reconhecível da cidade, com sua cúpula verde e torres gêmeas, o local foi originalmente ocupado por uma igreja românica de três naves, a primeira menção desta data de 1262 . Um grande incêndio em 1361 provocou reformas no estilo gótico e sofreu algumas alterações, quando a diocese de Ljubljana foi estabelecida em 1461 e a igreja se tornou uma catedral.  No seu interior as pinturas são de uma grande beleza, havendo algumas que parecem em 3D.




O símbolo de Liubliana é um Dragão, existe uma lenda acerca desse animal que é a seguinte: Em Liubliana, no tempo dos dragões, vivia um dragão macho. Era um dragão grande e muito forte. Voava com tanta velocidade que todos dragões fêmeas o admiravam. Às vezes, subia ao ponto mais alto do castelo. Escondia-se por trás duma torre e lançava fogo sobre a cidade. As pessoas refugiavam-se nas casas e só os mais corajosos ficavam nas ruas. O dragão adorava comer pessoas, mas como não era um animal muito mau, não gostava de prejudicá-las de mais e comia-as só duas vezes por semana em pequenas quantidades. Depois da refeição, gostava muito de meditar ao pé duma tília centenária num monte que se chama Roznik e que actualmente fica na cidade de Liubliana. Antigamente, ficava fora da cidade e era a zona preferida dos dragões.Um dia quando o dragão meditava no seu lugar preferido, apareceram ao pé dele dois dragões fêmeas e começaram a conversar com ele amavelmente. O dragão ficou fascinado com as duas, mas como os dragões costumam ter só uma namorada, decidiu que ia ficar com a mais amável. A mais amável não era a mais bonita, mas tinha um charme que o cativou totalmente. Ficou tão apaixonado que já não olhava para mais nenhuma outra. Dessa paixão, nasceu um pequeno dragão que se parecia com um lagarto. O pai ficou triste porque não tinha imaginado que ia ser pai de um dragão tão fraco que nem parecia um dragão. A fêmea deixou de lhe dar atenção e dedicou-se totalmente ao filho. O dragão ficou tão triste que se escondeu na sua gruta e chorou dias e noites. Chorou tanto que fez subir as águas do rio Liublianica.O pequeno dragão crescia e quando tinha mais ou menos 150 anos, que correspondem a cerca de 15 anos na idade humana, o pai dragão quis mostrar-lhe como é que se comportam os verdadeiros dragões. O pequeno dragão não era nada parecido com eles. Gostava muito das pessoas, de poesia e adorava estar sentado numa ponte do rio Liublianica e observar os namorados à noite. Para ele, a coisa mais importante da vida era criar e amar. O dragão pai não gostou nada do comportamento do filho. Um dia mostrou-lhe como se fazia um fogo assustador que punha de joelhos todas as pessoas. O filho disse ao pai: «Isso não é nada. Olha para mim!» O pequeno dragão subiu ao céu por cima das cabeças das pessoas assustadas fez piruetas mais espectaculares do que todas as que as pessoas já tinham visto e ao mesmo tempo cantou uma canção que tinha composto na véspera sobre o rio Liublianica e os seus namorados. Todas as pessoas ficaram estupefactas. Nunca tinham visto um dragão artista. Após o espectáculo o dragão foi descansar sobre a ponte do costume. Os seres mágicos que naquela altura viviam no rio gostavam muito dele. Enfeitiçaram-no para ele adormecer, estar sempre ao pé deles e ter uma vida mais longa. Quando as pessoas viram que o dragão ia ficar na ponte, disseram ao escultor mais famoso da cidade que fizesse mais três estátuas com dragões iguais ao dragãozinho artista. Em sua honra, a ponte passou a chamar-se Ponte de Dragão.
O dragão está a dormir profundamente e a sonhar, mas um dia vai acordar e fazer companhia às pessoas de Liubliana.
Visto todas estas relíquias da cidade era hora de uma fresquinha, sentamos-nos numa esplanada depois de passarmos por um espectáculo de rua e mandámos vir duas cervejas, acompanhar trazia uma malga enorme com amendoins, era tão grande que tivemos que pedir mais duas cervejas para acabarmos aqueles maravilhosos amendoins.


                                   

 Estava a chegar a hora de ir até à mota e arrancarmos para Adergas que fica a norte da capital, o céu estava a ficar negro, os trovões ouviam-se ao longe mas cada vez que se ouvia um, parecia estar cada vez mais perto de nós. 
Parámos numa zona de planície e dava para ver a cortina de chuva a vir na nossa direção. 


Vamos embora que vem lá chuva e da grossa, não andámos 5 minutos e uma chuva que era um autentico dilúvio caiu sobre nós, o casaco de verão vestido, calças de passear e ténis, equipamento perfeito para dias de chuva, ficou tudo encharcado num instante. A Ana só se ria e dizia, " que fixe ". Para quem não gosta muito de andar de mota ... agora já sei, sempre que estiver a chover ela quer é andar de mota. Conseguimos chegar ao hotel sempre acompanhados por aquele mar a cair sobre nós, era um hotel de montanha com uma arquitectura muito típica da zona, chegámos encharcados até aos ossos mas com uma enorme satisfação, as pessoas que estavam à porta olhavam para nós com cara de caso " de onde apareceram estes doidos ? " perguntavam para eles próprios.

 A senhora da recepção quando nos viu entrar também ficou meia aterrorizada com tais figuras que pareciam que tinham acabado de sair de um mergulho no mar. Muito rapidamente deu-nos a chaves do quarto, nem chek-in fizemos, disse para subirmos pois estávamos a molhar o hall de entrada do hotel, aos nossos pés já se começava a formar umas poças de água ahahahahaha. 

Era hora de descansar pois amanhã seguiremos até Bled e Postojna.


                                    





Voando na Estrada