Picos da Europa

 

Picos da Europa







Quem pretender visitar os Picos da Europa, fica aqui uma ideia para uma viagem de 6 dias com os locais principais, no meu ponto de vista, a visitar. Esta é uma viagem que tanto se pode fazer de mota ou de carro, todos os locais são acessíveis por ambos os veículos. 

Nas minhas viagens tento ao máximo evitar duas coisas: Autoestradas, salvo quando temos que cumprir horários e chegar o mais rapidamente a um local, e repetir no regresso a estrada que fiz na ida, por isso, e como tinha que fazer Lisboa - Riaño num dia optei por fazer a viagem de ida por autoestrada e itinerários principais. 


Escolho a vila de Riaño para o começo da aventura e para ficar na primeira noite. Esta vila fica mesmo na entrada do Parque Natural dos Picos da Europa e tem uma beleza imensa, com o seu enorme lago a contornar a vila e ao fundo os montes já tomam conta do nosso horizonte.

Riaño




A vila de Riaño que agora conhecemos nasceu devido à antiga Riaño ter sido submersa devido à construção da barragem na década de oitenta, para controle de enchentes e criação de energia elétrica. A aldeia e as suas terras agrícolas baixas deveriam ser submersas, assim como seis outras aldeias no projeto da barragem associada. Os residentes foram realojados para a nova Riaño, construída como uma substituição mais acima das águas da barragem. A antiga aldeia de Riaño está submersa por debaixo da ponte que temos que atravessar para chegar à nova vila. 


Ruta del Cares


Saímos de Riaño e entramos no Parque Natural dos Picos da Europa em direção a Caín de Valdeón. Nesta pequena aldeia começa a Ruta del Cares em direção a Poncebes. 



Esta ruta é dos trilhos mais emblemáticos e bonitos do mundo. Este caminho escarpado ao longo de 12 kms, dentro da montanha, entre desfiladeiros, túneis, pontes, vistas vertiginosas e sempre com a natureza no seu total esplendor. 



Entre 1916 e 1921 mais de 500 homens foram encarregados de abrir um caminho na montanha que serviu para construir um canal de alimentação da central hidroelétrica de Camarmeña a Poncebos. A parte trágica desta construção foi que cerca de 11 desses construtores faleceram. Mais tarde, entre 1945 e 1950 foram realizadas melhorias que permitiram transformar este caminho num trilho percorrido agora por milhares de apaixonados pela natureza. 




Para quem se está a iniciar no mundo dos trilhos não precisa ter receio, é um trilho bastante acessível a qualquer pessoa, só é necessário não ter vertigens e estar pronto para caminhar 12 kms para um lado e mais 12 para o outro, num total de 24 kms, ou seja se andarmos 6 kms na ruta, teremos que fazer os mesmo 6 kms de regresso. A distancia entre estes dois locais indo de carro é de 105 kms. Ao longo deste fantástico trilho vais poder encontrar uma companhia bastante agradável, mas um tanto perigosa, as cabras. Estes animais vão estar ao longo do trilho muitas vezes em locais que parecem impossíveis e atentos aos turistas que estão a comer. 






Existem duas opções: iniciar o trilho na aldeia de Poncebos ou na aldeia de Caín. Eu tenho iniciado sempre na aldeia de Caín, o começo é mais suave e verdejante. Para quem começar em Poncebos vai ter logo ao início uma subida de 3km, a subida mais ingreme e difícil de todo o trilho. Mas quem iniciar o caminho em Poncebos não se vai livrar da subida, mas fará o trilho na sua totalidade e podes acreditar que será uma experiência inacreditável. Em Caín há restaurantes e muitas zonas para descansarmos nas margens do rio Cares. 

Ruta del cares concluida é tempo de ir até Cangas de Onís, serão 68 kms de vistas magnificas entre encostas escarpadas e vales profundos como é exemplo disso o Desfiladeiro de los Beyos, passando pela cascata de Aguasaliu onde se tira umas fotografias fantásticas. Entretanto já deixámos a região de Leão e Castela e entramos nas Astúrias, berço da reconquista da Península Ibérica aos Mouros. E por este serpenteado de curvas e contra curvas chegamos a Cangas de Onís. 


Cangas Onís

O monumento mais representativo da vila de Cangas de Onís é sua Ponte romana, declarada Monumento Histórico-Artístico em 1931. Tem cinco arcos, três deles apontados, e no central fica pendurada uma reprodução da Cruz da Vitória. 



Foi nesta cidade que, em 737, morreu o imortal guerreiro católico Pelágio das Astúrias, que deu início a Reconquista em 718. 
Aproveitamos esta vila para ficar à noite e bebermos umas cidras nos diversos bar existentes junto aos rios Sella, que nos acompanhou desde que entrámos no Desfiladeiro de los Beyos e que passa por debaixo da ponte romana, e do rio Gueña. 

Lagos de Covadonga


No terceiro dia de viagem há que levantar cedo, isto no caso de queremos subir aos lagos com viatura própria. Quem viaja de mota leva sempre a menina a todo lado. Para se subir aos lagos com a nossa mota ou carro, temos que estar antes das 8 horas ou 8:30 em Covadonga porque depois só se pode subir de autocarro, os horários variam consoante a altura do ano e a afluência que há de visitantes. Aconselho a perguntar sempre no dia anterior no hotel ou na loja de turismo que fica mesmo em frente à ponte romana, quais os horários que se está a praticar naquela altura.
São cerca de 12 kms a subir desde Covadonga até aos Lagos, ao longo do percurso vamos encontrando vacas a pastar junto à estrada e outras a passear mesmo no meio da estrada, temos que ter cuidado e passar devagarinho, pois elas andam na vidinha delas e nós é que estamos ali a mais. 


Os lagos de Covadonga ficam em pleno Parque Nacional dos Picos de Europa. São um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza, e aparecem como uma miragem numa linda paisagem de alta montanha. O acesso por estrada é fácil e nos arredores há vários caminhos para percorrer. Sejas tu um adepto do montanhismo ou simplesmente um viajante à procura de imagens panorâmicas inesquecíveis, este é um dos lugares mais puros e naturais que é preciso visitar pelo menos uma vez na vida. 



Enol e Ercina são os dois grandes lagos de Covadonga, têm uma origem glacial e estão situados a mais de 1.000 metros sobre o nível do mar. Para contemplá-los em todo seu esplendor, é recomendável seguir o roteiro Lagos de Covadonga, um percurso circular muito simples de cinco quilômetros pelos seus arredores, que começa no estacionamento da Buferrera e está totalmente sinalizado. Neste trajeto, a primeiro coisa que vais ver é o Centro de Visitantes Pedro Pidal, um espaço muito interessante para se aprender sobre a região. Depois, após irmos até o mirante do Príncipe, vamos voltar pelo mesmo caminho para entrar nas minas de Buferrera, uma prova do passado minerador do lugar.  





A trilha continua em direção ao lago Ercina. É o que está situado a uma maior altitude e de lá tu poderás contemplar o cume de Peña Santa de Enol ao fundo se elevando rumo ao céu e, se for primavera ou verão, deixar-se levar pelo som dos sinos das vacas em liberdade.




Um desvio leva até ao miradouro de Entrelagos, que oferece um dos cartões postais mais completos da área (a visita é muito recomendável, é a subir mas vale a pena). De um lado o lago Ercina e do outro o lago Enol

Lago Enol

Lago Ercina

No mirtadouro de Entrelagos o percurso divide-se pelo caminho do Bricial (o “desconhecido” terceiro lago de Covadonga, o Palomberu que só se deixa ver nas temporadas de muita chuva), e o caminho do Enol.  O lago Enol alcança uma profundidade de mais de 20 metros e sem dúvida seus arredores são um lugar ideal para fazer piquenique num ambiente cheio de paz. 


Uma curiosidade: debaixo de suas águas existe uma réplica da Virgem de Covadonga que emerge sempre no dia 8 de setembro, o dia de sua festa.  

Está na hora de começarmos a descer em direção a Covadonga.


Covadonga


Assim que chegamos a Covadonga, há duas coisas que nos saltam logo à vista, a Santa Cueva e A Basílica de Covadonga.

Segundo as crónicas muçulmanas sobre a Batalha de Covadonga dizem que nesta caverna as forças de Pelágio fugiram, alimentando-se de abelhas deixadas nas fendas da rocha. As crónicas cristãs afirmam que a intervenção milagrosa da Virgem Maria foi crucial para a vitória, repelindo os ataques contra a caverna. A primeira construção na Caverna Santa data do reinado de Afonso I das Asturiaspara comemorar a vitória de Pelágio aos muçulmanos, construiu uma capela dedicada à Virgem Maria, que daria lugar à invocação de Nossa Senhora de Covadonga. A caverna foi coberta com madeira e, em 1777, um incêndio destruiu a estátua medieval de Marian. A imagem atual da Virgem com o Menino em madeira data do século XVI e foi doada ao santuário pela Catedral de Oviedo em 1778.






Durante a guerra civil, a imagem da Virgem desapareceu e foi encontrada na Embaixada da Espanha na França em 1939. 




Quando em 1777, o incêndio destruiu o antigo templo, que ficava adjacente à Cueva Sagrada, onde Nossa senhora  de Covadonga é adorada. Decidiu-se então erguer uma nova igreja como santuário monumental, pedindo doações de toda a Espanha. O plano foi contestado pelo conselho local, pois os cônegos queriam reconstruir o templo da Caverna Sagrada e construir um santuário ambicioso que já havia sido projetado por Ventura Rodriguez, mas até então nunca concluído.

Um século depois, o projeto foi retomado pelo rei Afonso XII, que se interessou em concluir esta obra. O design clássico de Ventura Rodriguez era muito difícil e caro e foi substituído por um novo design neo-medieval. 








Conhecida a história de Covadonga temos que nos preparar e seguir até Cabrales, terra do famoso queijo das Astúrias. Por uns amado por outros odiado. De Covadonga até Cabrales são cerca de 30 kms por entre vales verdejantes e encostas escarpadas. Em Cabrales aconselho a visitarem o Museu do queijo de Cabrales, que fica situado dentro de uma gruta. Local ideal para maturar o queijo de Cabrales, quem não conhece este queijo, tem um aspeto duvidoso devido à sua cor azulada mas os verdadeiros apreciadores de queijo dizem que é magnifico. Continuo a preferir o nosso São Jorge dos Açores. Nesta pequena vila podemos também observar um dos montes mais famosos dos Picos da Europa, o monte "Torrecerredo"

E ficamos por Cabrales no terceiro dia de viagem. 
No dia seguinte saimos de Cabrales em direção a Poncebes, local onde fica a outra extremidade da Ruta del Cares, quem não fez a ruta toda a partir de Caín pode aproveitar e fazer um pouco a partir de Poncebes e ter uma noção da ruta a partir deste local. 
Em Poncebes é também o local onde parte o funicular para a aldeia de Bulnes, uma aldeia isolada no meio dos Picos onde só se chega ou a pé ou no funicular. 


aldeia de Bulnes era célebre pelo seu isolamento, não tem acessos por estrada sendo apenas acessível por um caminho não asfaltado ao longo do desfiladeiro do rio Bulnes.

O funicular foi inaugurado no ano 2001. Desde então é utilizado pelos habitantes para transportar bens, animais e pequenos tractores agrícolas. Para os habitantes de Bulnes a viagem é gratuita, para nós turistas fica um pouco mais cara, 22 euros ida e volta. 

Visitar Bulnes vale mesmo a pena. Parece que regredimos no tempo aquelas aldeias mágicas, remetendo para mundos de contos de fadas. A vila, quase toda em pedra, é cortada por um pequeno riacho que nos acalma a mente e onde podemos apreciar a natureza em todo o seu esplendor.







Muito verde, muito ar puro, parece que ficamos ali protegidos, num mundo que parou no tempo.
Tem alguns restaurantes, esplanadas magnificas à beira rio onde só se ouve o barulho das águas a saltar por entre as pedras, um ou outro albergue e pouco mais. 


Alguns restaurantes aproveitam a frescura das águas do rio Bulnes para manterem frescas as bebidas que estão em garrafas. 


Vale a pena a visita e o dinheiro que se gasta no funicular, convém ir com tempo para disfrutar de toda aquela beleza natural, sem stress´s e sem pressa para ir embora e descobrir um lugar único com coisas simples mas únicas também. 


Está na hora de voltarmos a descer até ao funicular pois temos a aldeia de Sotres também para visitar, esta aldeia tem a particularidade de ser a aldeia que está a maior altitude, 1050 metros acima do nível do mar.

De Poncebes até Sotres leva-nos por uma estrada magnífica, ao início muito verde com algumas quedas de água ao longo de percurso, depois a vegetação diminui e entramos num desfiladeiro com escarpas enormes e umas vistas sobre o maciço central, magnificas. Os últimos kms são sempre a subir até chegarmos a Sotres. 


Sotres tem alguns restaurantes, uma queijaria com o famoso queijo das Asturias, aconselho a um passeio a pé pelas ruas estreitas da aldeia e ver no alto dos penhascos a neve que teima em não derreter. É um dos melhores lugares das Astúrias para viver uma experiência totalmente alpina, com zonas verdes para caminhadas, grutas naturais e arquitetura de pedra própria de uma localidade de montanha. 
Uma das particularidade que as casas de Sotres têm é ver-se muitas pedras em cima dos telhados. Como é uma zona muito ventosa os habitantes para segurar as telhas, colocam pedras em zonas estratégicas do telhado para assim estas não voarem com o vento. Simples, eficaz e barato. 





Depois de Sotres a próxima visita será o Mosteiro de Santo Toríbio em Pontes. De Sotres a Potes temos que voltar pela estrada de onde viemos e ir novamente até Cabrales e aí seguir pelo vale onde teremos em grande parte da viagem o nosso já conhecido, rio Cares.

Mosteiro Santo Toríbio



O Mosteiro de Santo Toribio de Liébana é um mosteiro católico romano, localizado nas montanhas da Cantábria, o mosteiro é um dos cinco lugares do cristianismo que, juntamente com Roma, Jerusalém, Santiago de Compostela e Caravaca de la Cuz,  tem o privilégio de emitir indulgências perpétuas, daí as capelas da remissão no seu interior. O mosteiro foi fundado antes do século VI. Segundo a tradição, o mosteiro venera a maior peça do Lignum Crucis, descoberta em Jerusalém por Santa Helena de Constantinopla. Trazido da Igreja do Santo Sepulcro por Santo Toríbio de Astorga, o braço esquerdo da Verdadeira Cruz é mantido em um relicário de prata dourado. Esse madeiro foi serrado e montada em forma de cruz, deixando intacto o buraco onde foi pregado na mão de Cristo. A barra vertical é de 635 milímetros comprimento e a barra transversal é de 393 milímetros. A cruz tem uma espessura de 38 milímetros, é a maior relíquia preservada da Verdadeira Cruz. Em 1958, uma investigação científica realizada pelo Instituto de Pesquisa Florestal de Madrid concluiu que a relíquia é de uma madeira de cipreste do Mediterrâneo, muito comum em Israel, e pode ter mais de 2.000 anos.

O edifício mais importante é a igreja gótica, cuja construção começou em 1256, embora tenha sido remodelada várias vezes desde então. Foi construído no local de um edifício pré-românico e românico. Tem a clareza de linha e espaço, e a decoração circundante que caracteriza a arquitetura de São Bernardo. A igreja é de planta retangular, com três corredores, uma torre ao pé do corredor central mais largo e três absides poligonais. Sua fachada é semelhante à da Abadia dos Corpos Sagrados, a catedral de Santander . Suas portas na parede sul são de estilo românico e possivelmente antecedem o edifício interno. A porta principal, "la Puerta del Perdón", só é aberta durante cada ano do jubileu, quando o dia de Santo Toríbio coincide com o domingo. O claustro foi concluído no século XVII. No seu interior está também o túmulo de Santo Toríbio no lado esquerdo do altar.

Relicário onde está a Cruz
Relicário onde está a Cruz 

E pelo mosteiro acabamos o nosso quarto dia de viagem, podemos aproveitar o fim do dia para um passeio a pé pelas ruas medievais de Potes. 

Potes


No quinto dia aproveitamos a manhã para conhecer melhor a vila de Potes. 
Potes é uma das vilas mais atraentes da Cantábria, no norte de Espanha. A vila situa-se no centro da histórica região de Liébana, uma zona rodeada de espetaculares montanhas e onde confluem rios e riachos.





 O centro histórico foi declarado Bem de Interesse Cultural. As ruas têm muitas pontes, há edifícios e monumentos com séculos de história. Potes foi terra do Infante Tello, filho do rei Alfonso XI. A Torre do Infantado, uma robusta construção do século XV, até há pouco tempo era a sede de concelho ou de "ayuntamento" como se diz em Espanha, é na atualidade um dos principais monumentos da vila.




Fuente Dé

Uma viagem aos Picos de Europa ficaria incompleta sem a experiência de subir no teleférico em Fuente Dé. Este teleférico está localizado na área de Liebana, em Cantabria, no coração dos Picos de Europa. Sobe 753 metros, levando-o à altura de 1823 metros em apenas 4 minutos. As paisagens que se abrem para nós, vão nos tirar o fôlego. O teleférico leva-nos ao coração dos Picos de Europa, um conjunto de montanhas fascinantes.
A viagem de teleférico é como viajar entre dois mundos, a civilização e a montanha selvagem. Em Fuente Dé é muito frequente encontrar nevoeiro, espessas camadas de nuvens, este ano tive essa sorte, ou inclusive, chuviscos. Quando se sobe para a cabina, esta é coberta por nuvens e, durante alguns instantes. 




Não se vê absolutamente nada, é como se viajássemos entre dois mundos e, de repente, aparece um sol radiante suspenso num mar de nuvens. Um autêntico espetáculo da natureza, difícil de encontrar noutro local.








Existe uma exposição permanente de fotografias, numa sala do edifício onde as cabines chegam, que contam a história deste teleférico e da sua construção. É hora de sairmos das nuvens e voltarmos à civilização. Voltaremos a Potes para apanharmos a estrada que nos levará ao monumento dedicado ao Urso. 

A estrada até ao monumento do Urso pode-se dizer que desde Potes até lá será sempre a subir e com curvas até mais não, a cada curva a vista tem mais alcance pois a altitude cada vez é maior. A cerca de 5 kms do monumento ao Urso numa curva e junto a um miradouro encontramos um outro monumento também muito conhecido pelo viajantes dos Picos da Europa, o monumento ao Cervo ou Veado. 


Tive que deixar um autocolante eheheh

E como para cima é que é o caminho, há que continuar a subir, os últimos 3 kms até ao nosso amigo Urso são feitos numa estrada estreitas e com as nossas amigas vacas no meio da estrada e o mais difícil é não pisar as "minas anti-pessoais" que elas vão deixando no chão. 
E finalmente no ponto mais alto avistamos o nosso amigo Urso.


Este monumento ao Urso está situado a 1680 metros de altitude e de lá tem se uma visão incrível de não sabermos qual será o melhor ângulo para se tirar a fotografia ideal, acho que qualquer ângulo serve. Claro está que aproveitei o local para tirar umas fotografias a mim, à Toura e a tudo que nos rodeava. Como se costuma dizer " a cereja no topo dos Picos da Europa" ou será no topo do bolo ? 






 A aventura pelos Picos da Europa está a chegar ao fim, seguimos em direção a Riaño e temos duas opções ou ficamos em Riaño e voltamos a fazer quase 800 kms até Lisboa no último dia, ou começamos a descer para sul e ficamos mais perto de Portugal e andamos menos no sexto dia. Eu pessoalmente prefiro ficar em Salamanca, depois só tenho quinhentos e poucos kms até Lisboa, o que me deixa tempo para visitar algo que possa gostar no caminho e regressar calmamente a casa. 

Espero que tenham gostado de ter visitado os locais por mim escolhidos dos Picos da Europa através das minhas fotografias e textos, não deixem de visitar, eu já lá fui duas vezes e descobri sempre coisas novas, tenho a certeza que quando lá voltar irei descobrir mais coisas, é fascinante uma viagem por aquelas terras da Cidra e do queijo de Cabrales. 





Em 2022 voltei aos Picos da Europa e fiz estes videos :







2 comentários:

  1. Muito bom!! Fiquei muito curioso em visitar esses locais... Obrigado pela discrição...

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  2. Top, adorei, dos Picos da Europa conhecia, Osorno, Santander e Castro Urdialles. Lindas passagens, fiquei curioso, voltarei um dia, para esta tua sugestão.
    abraço

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Voando na Estrada